quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Biologia


Sistema Reprodutor Feminino

O Sistema Reprodutor Feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.

A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.

A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.

Ovários

Os dois ovários da mulher estão situados na região das virilhas, um em cada lado do corpo. Tem forma de uma pequena azeitona, com 3 cm de comprimento e apresentam em sua porção mais externa (córtex ovariano), as células que darão origem aos óvulos.

Útero

É um órgão musculoso e oco, do tamanho aproximadamente igual a uma pêra. Em uma mulher que nunca engravidou, o útero tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Os arranjos dos músculos da parede uterina permite grande expansão do órgão durante a gravidez (o bebe pode atingir mais de 4 kg). A porção superior do útero é larga e está conectada as trompas. Sua porção inferior (o colo uterino) é estreita e se comunica com a vagina.

O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio). A partir da puberdade, todos os meses, o endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Deixando de ocorrer por volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorrer, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação junto ao sangue.

Vagina

É um canal musculoso que se abre para o exterior, na genitália externa. Até a primeira relação sexual, a entrada da vagina é parcialmente recoberta por uma fina membrana, o hímen, de função ainda desconhecida.

A vagina é revestida por uma membrana mucosa, cujas células liberam glicogênio. Bactérias presentes na mucosa vaginal fermentam o glicogênio, produzindo ácido lático que confere ao meio vaginal um pH ácido, que impede a proliferação da maioria dos microorganismo patogênicos. Durante a excitação sexual, a parede da vagina se dilata e se recobre de substâncias lubrificantes produzidas pelas glândulas de Bartolin, facilitando a penetração do pênis.


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

O sistema reprodutor masculino é formado por:

  • Testículos ou gônadas

  • Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.

  • Pênis

  • Escroto

  • Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.



Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

  • Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
  • Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
  • Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
  • Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
  • Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.


Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

Apesar da identificação de uma lipase lingual secretada pelas células da base da língua, não há a digestão salivar dos lipídios devido a não haver um refluxo para a boca. Dessa forma, a identificação de uma lipase gástrica provavelmente corresponde àquela secretada pela língua.

Porém , o pH extremamente ácido do estômago não possibilita a ação integral desta lipase gástrica, diminuindo a velocidade de sua ação enzimática, havendo apenas a quebra de algumas ligações de ésteres de ácidos graxos de cadeia curta. Em crianças lactentes, entretanto, o pH gástrico aproxima-se bastante da neutralidade o que indica que a lipase gástrica pode ter ação na digestão das gorduras do leite. Esmo assim, esta digestão não é eficiente devido as gorduras não estarem emulsificadas, o que dificulta a ação desta enzima hidrolítica.

A ação gástrica na digestão dos lipídios, portanto, está relacionada com os movimentos peristálticos do estômago, produzindo uma emulsificação dos lipídios, dispersando-os de maneira equivalente pelo bolo alimentar.

A chegada do bolo alimentar acidificado no duodeno induz a liberação hormônio digestivo colecistocinina (um peptídeo de 33 aminoácidos, também denominado pancreozimina) que, por sua vez, promove a contração da vesícula biliar, liberando a bile para o duodeno.

Os ácidos biliares são derivados do colesterol e sintetizados no fígado. São denominados primários (ácido cólico, taurocólico, glicocólico, quenodesoxicólico e seus derivados) quando excretados no duodeno, sendo convertidos em secundários (desoxicólico e litocólico) por ação das bactérias intestinais. A bile, ainda, excreta o colesterol sanguíneo em excesso, juntamente com a bilirrubina (produto final da degradação da hemoglobina).

A colecistocinina possui, ainda, função de estímulo do pâncreas para a liberação do suco pancreático, juntamente com outro hormônio liberado pelo duodeno, a secretina. O suco pancreático possui várias enzimas digestivas (principalmente proteases e carboidratases) sendo a lipase pancreática a responsável pela hidrólise das ligações ésteres dos lipídios liberando grande quantidades de colesterol, ácidos graxos, glicerol e algumas moléculas de mono-acil-gliceróis.

Os lipídios livres são, então, emulsificados pelos sais biliares em micelas e absorvidos pela mucosa intestinal que promove a liberação da porção polar hidrófila (sais biliares) para a circulação porta hepática e um processo de ressíntese dos lipídios absorvidos com a formação de novas moléculas de tri-acil-gliceróis e ésteres de colesterol, que são adicionados de uma proteína (apo-proteína 48, ou aop-48) formando a lipoprotéina quilimíocron, que é absorvida pelo duto linfático abdominal, seguindo para o duto linfático torácico e liberada na circulação sangüínea ao nível da veia jugular.


Corpo humano

Ouvido

A orelha ou ouvido é o órgão usado pelos animais para detectar ondas sonoras. Nos mamíferos ele se apresenta aos pares e se localiza na cabeça, podendo estar localizado em outras partes do corpo ou mesmo ser ausente em outros animais.

Segundo a tradução da última edição da Nomina Anatomica (que mudou de nome, passando a chamar-se Terminologia Anatomica). orelha para designar tanto o órgão da audição em sua totalidade, como a parte visível e externa que corresponde ao pavilhão auricular.

Ouvido (ou orelha) externo

O ouvido externo (ou orelha externa) é composto de duas partes: O pavilhão auditivo, também conhecido como orelha e o conduto auditivo externo.

A função principal do pavilhão auditivo é coletar sons, agindo como um funil e direcionando o som para o conduto auditivo. Outra função é a filtração do som, processo este que ajuda a localizar a origem dos sons que chegam ao individuo. Além disso, no caso dos humanos, o processo de filtração seleciona sons na faixa de freqüência da voz humana facilitando o entendimento. O Pavilhão Auricular é anatomicamente dividido em Hélice, Anti-hélix, trago, antitrago e lóbulo.

Já o conduto auditivo externo tem a função de transmitir os sons captados pela orelha para o típano além de servir de câmara de ressonância ampliando algumas freqüências de sons. Ele é constituído por cartilagem no terço lateral e osso nos dois terços mediais.

Ouvido interno

O ouvido interno é composta pela cóclea e pelo aparato vestibular

O último osso da cadeia ossicular, o estribo, está acoplado a uma fina membrana chamada de janela oval. A janela oval é na realidade uma entrada para a orelha interna, que contém o órgão da audição, a cóclea. Quando o osso estribo move, a janela oval move com ele. No outro lado da janela oval está a cóclea, um canal em forma de caracol preenchido por líquidos e, quando as vibrações chegam à cóclea provenientes da orelha interna, são transformadas em ondas de compressão que por sua vez ativam órgão de Corti que é responsável pela transformação das ondas de compressão em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro para serem interpretados.

O líquido é agitado pelos movimentos da janela oval e, dentro da cóclea, o órgão de Corti é formado por milhares de células ciliadas que são colocadas em movimento toda vez que o líquido é movimentado.

A estimulação destas células, por sua vez, causa impulsos elétricos que são enviados para o cérebro. Os impulsos elétricos representam a quarta mudança na mensagem sonora de uma energia para a outra: da energia acústica das ondas sonoras entrando na orelha, para a energia elétrica dos impulsos que viajam para o cérebro.

Outra parte do ouvido médio é a tuba aditiva que conecta a cavidade da orelha média com a nasofaringe. A extremidade superior é normalmente aberta, pois é rodeada de ossos, enquanto que a inferior é normalmente fechada, pois é cercada por um tecido fino. A tuba auditiva ajuda a manter o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana timpânica.

A tuba abre e fecha a medida em que engolimos ou bocejamos, permitindo uma equalização entre a pressão do ouvido externo e do ouvido médio. Uma sensação de pressão pode ser causada na orelha por este processo de equalização em um avião ou em situações de mudanças de altitude.

O ouvido interno também contém um órgão muito importante que está na verdade conectado com a cóclea, mas que não contribui para o nosso sentido da audição, o sistema vestibular, formado por três pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a manter o equilíbrio e auxiliar na visão já que as rotações da mesma precisam ser compensadas para que possamos ter uma visão clara sem ser borrada. É através dele que se pode saber por exemplo quando se esta com o corpo inclinado mesmo estando de olhos vendados.

Problemas com os canais semicirculares podem resultar em sintomas como a vertigem. A audição é um factor chave na manutenção de trocas intelectuais, mas possivelmente ainda mais importante, a audição supre o pano de fundo auditivo que dá o sentimento de participação e segurança.

Olhos

A parte anterior da relativamente forte camada branca externa do olho (a esclerótica ou branco do olho) está coberta por uma fina membrana (a conjuntiva). A luz entra pela córnea, uma cúpula transparente que se encontra sobre a superfície do olho. Além de actuar como uma camada protectora da parte frontal do olho, a córnea também ajuda a concentrar a luz sobre a retina, na parte posterior do olho. Depois de passar pela córnea, a luz entra na pupila, uma zona negra que se encontra no meio da íris (a área circular e colorida do olho). A íris controla a quantidade de luz que entra no olho, abrindo-se e fechando-se como a abertura da lente de uma câmara. A íris permite que entre mais luz no olho quando o ambiente está escuro e deixa que entre menos quando à volta há muita luz. O tamanho da pupila é controlado pelo esfíncter da pupila, um músculo que abre e fecha a íris.

Por trás da íris encontra-se o cristalino. Ao mudar de forma, o cristalino concentra luz na retina. Para que o olho foque os objectos próximos, um pequeno músculo chamado ciliar contrai-se, fazendo com que o cristalino aumente de espessura e, consequentemente, se torne mais forte. Para que o olho foque objectos distantes, o mesmo músculo relaxa-se, diminuindo a espessura do cristalino e, consequentemente, tornando-o mais fraco. Com o passar dos anos, o cristalino costuma tornar-se menos flexível, menos apto a aumentar a sua espessura e, em consequência, menos capaz de focar os objectos próximos, uma doença chamada presbiopia.

Interior do olho

A retina contém os nervos que percepcionam a luz e o fornecimento do sangue que os nutre. A parte mais sensível da retina é uma área pequena chamada mácula, que tem centenas de terminações nervosas muito próximas entre si. Uma alta densidade de terminações nervosas gera uma imagem visual exacta, do mesmo modo que uma película da alta resolução contém células mais estreitamente unidas. Então, a retina converte a imagem em impulsos eléctricos, que são transmitidos ao cérebro pelo nervo óptico.

O nervo óptico liga a retina ao cérebro, dividindo-se em dois. Metade das fibras deste nervo cruzam para o lado oposto no quiasma óptico, uma área que se encontra mesmo por baixo da zona mais anterior (frontal) do cérebro. Os feixes de fibras nervosas unem-se depois uma vez mais, precisamente antes de chegarem à parte posterior do cérebro, lugar onde se percepciona e se interpreta a visão.

O globo ocular divide-se em dois segmentos, cada um dos quais contém líquido. O segmento frontal (anterior) estende-se desde a córnea até ao cristalino. O segmento dorsal (posterior) estende-se desde o limite posterior do cristalino até à retina. O segmento anterior contém um líquido chamado humor aquoso que nutre as suas estruturas internas; o segmento posterior contém uma substância gelatinosa chamada humor vítreo. Ambos os fluidos permitem que o globo ocular conserve a sua forma. O segmento anterior divide-se em duas câmaras. A câmara frontal (anterior) estende-se desde a córnea até à íris; a câmara dorsal (posterior) estende-se desde a íris até ao cristalino. Normalmente, o humor aquoso gera-se na câmara posterior, atravessa a pupila e chega à câmara anterior, e depois sai do globo ocular através dos canais específicos para tal fim, que se encontram no bordo da íris.

Nariz

O nariz, situado no andar médio da face, tem
importantes aspectos estéticos e funcionais. Sua presença
é fundamental para a concepção de urna face normal,
mesmo que se apresente com maior ou menor tamanho ou
de melhor e pior desenho. Na hanseníase, principalmente
nos casos virchovianos, o nariz pode ser acometido
severamente. O forro nasal, local freqüente de ulcerações,
pode ser destruído levando a retrações cicatriciais. O septo
cartilaginoso resulta exposto e tornar-se perfurado. Se
houver destruição total do septo, teremos o desabamento
nasal.
Anatomia funcional
Além da sua participação fundamental na estética
facial, o nariz tem relevantes funções de admissão e
expulsão do ar de que necessitamos. Esta estrutura
apresenta condições anatômicas especiais para aquecer,
umidificar e filtrar o ar que aspiramos, além de perceber
odores (KERNAHAN, 1973).
A mucosa nasal se divide em dois tipos principais: a
respiratória e a olfatória. A respiratória é mais espessa e
fortemente irrigada. Apresenta uma grande quantidade de
glândulas mucosas que secretam cerca de um litro de
muco por dia, auxiliando na umidificação do ar e retenção
de impurezas. Esta mucosa, pela grande quantidade de
vasos sangüíneos, atua no aquecimento do ar inspirado. A
mucosa olfatória está situada na área do corneto superior,
é fina e amarelada. Apresenta neurônios bipolares, junto
ao epitélio, que recebem os estímulos olfatórios levados ao
córtex cerebral para interpretação.
Na parede lateral de cada cavidade nasal,
encontramos saliências ósseas recobertas por mucosa
especializada chamadas de cornetos: superior, médio e
inferior. O corneto superior é revestido principalmente por
mucosa do tipo olfatório. O corneto inferior, o maior deles,
é um órgão erétil revestido por mucosa do tipo respiratório
que se projeta para o interior da cavidade nasal. Por outro
lado, o corneto médio geralmente tem pequeno tamanho e é
pouco visível

O arcabouço ósseo do nariz é mínimo e se constitui
basicamente pelos ossos próprios nasais. O restante de
sua base óssea é constituído por contribuições de ossos da
face, como o osso frontal, o etmóide, o esfenóide e o
maxilar superior.
A estrutura cartilaginosa do nariz é formada, na
porção da ponta, pela cartilagem alar, no dorso pela
cartilagem lateral e internamente pelo septo cartilaginoso
que se apoia no osso vômer (LOCKHART, 1965). Estas
cartilagens são as principais responsáveis pela forma do
nariz

Externamente, o nariz apresenta os orifícios nasais,
as asas nasais separadas pela columela. A pele da porção
anterior do nariz é mais espessa e aderida aos planos
profundos, apresentando uma grande quantidade de
glândulas sebáceas. No dorso nasal, por sobre os ossos
próprios, a pele é mais delgada e móvel. A porção do dorso
mais próxima à linha dos olhos se denomina glabela.


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